A GRAVURA DE LASAR SEGALL - POESIA DA LINHA E DO CORTE
A exposição integra o projeto ArteSesc, do departamento nacional do Sesc. Organizada a partir de matrizes originais de Lasar Segall, a exposição reúne 16 gravuras em metal e 19 xilogravuras elaboradas pelo artista entre 1913 e 1930. As obras apresentadas são suficientes para revelar um duplo movimento. Por um lado confrontam as distintas abordagens que a figura humana adquiriu na obra de Segall, por outro, evidenciam o modo como a gravura se fez presente em momentos cruciais de sua trajetória.
EXPOSIÇÃO COLETIVA PROVA DE ARTISTA, POR BENEDITO
NUNES, ROSYLENE PINTO E RUTH ALBERNAZ
A exposição apresenta ao público xilogravuras de três artistas
matogrossense que participam dos encontros do Ateliê aberto de xilogravura do Sesc Arsenal.
A exposição chama atenção e convida o público a apreciar
a arte milenar da xilogravura e todo seu processo de produção,
um viés estético que dialoga com a identidade cultural/ambiental
de Mato Grosso.
A xilogravura é de provável origem chinesa,
sendo conhecida desde o século VI. No ocidente,
ela já se afirma durante a Idade Média. No
século XVIII duas inovações revolucionaram a
xilogravura, a chegada à Europa das gravuras
japonesas coloridas, que tiveram grande influência
sobre as artes do século XIX, e a técnica da
gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII Thomas Bewick teve a
ideia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os
desenhos com o buril, instrumento usado para
gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço.
Dessa maneira Bewick diminuiu os
custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens
pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura
passou a ser considerada uma
técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e noartesanato.
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